“A Terceira Margem” funde visibilidade e criação – Anozero’19
Terceira edição do evento dá destaque a nomes menos conhecidos. Bienal conta com a presença de 39 artistas e percorre dez espaços urbanos. Por Beatriz Monteiro Mota
Anozero – Bienal de Coimbra volta à cidade no dia 2 de novembro. O conto “A terceira margem do rio” inspira tanto o nome como as exposições. A iniciativa parte do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra e foi organizada em conjunto com a Câmara Municipal de Coimbra e a Universidade de Coimbra (UC). Este projeto surge no âmbito da elevação da UC, Alta e Sofia a Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
O curador-geral da Bienal de Arte Contemporânea, Agnaldo Farias, afirma que “artistas com nomes pouco conhecidos são o que distingue esta edição”. Explica que, “como é costume, foram convocados artistas experimentais”. Dos 39 artistas que vão expor, 15 são portugueses e o cartaz conta com nomes como Anna Boghiguian, Steve McQueen e Susan Hiller.
Segundo Agnaldo Farias, o objetivo era não só difundir as obras, mas também incentivar a sua criação. “É tirar a uma mostra de arte a condição de fusão e colocá-la num patamar em que estimula o processo criativo”, ilustra. Apesar do “orçamento limitado”, 20 trabalhos foram feitos de propósito para o evento.
O Convento de Santa Clara-a-Nova, o Edifício Chiado, a Sala da Cidade e o Colégio das Artes são alguns dos locais de exposição. Estes pontos foram escolhidos com base no conforto, no ambiente, na antiguidade e na iluminação, esclarece o curador-geral.
As principais preocupações da organização passam por trabalhar a relação com o público. Agnaldo Farias revela sentir-se confiante com o resultado final: “vai ser do agrado dos visitantes e vai dar que falar e que pensar”. A terceira edição do evento decorre até dia 29 de dezembro.
fonte: Jornal A Cabra
Sorry, the comment form is closed at this time.